Heloisa Crocco (n. 1949, Porto Alegre, Brasil) é formada em Desenho pela Universida-de Federal do Rio Grande do Sul, Heloisa Crocco trabalhou em tapeçaria com Elizabeth Rosenfeld, fez cursos com Tom Hudson do Cardiff's College of Art of London em Porto Alegre, e Curso de Especialização em Suporte e Praxis - Artes Plásticas na PUCRS.
Com a TOPOMORFOSE / nome da pesquisa que desenvolve desde que entrou na Floresta Amazônica em 1985, trabalha os anéis de crescimento da árvore com estudos do que a natureza revela com a cor, a textura e os desenhos. A partir de uma infinidade de MATRIZES/TOPO, trabalha aplicações e desdobramentos em coleções Conceito.
Com este trabalho, Heloisa Crocco obteve, entre outros, o Prêmio de Design do Museu da Casa Brasileira [São Paulo, 1994] e o do Salão Nacional de Arte do Museu da Pampulha [Belo Horizonte, 2000]. Além disso, algumas de suas principais exposições individuais incluem Topomorfose/Volumes, na Arte&Fato (1988), em Porto Alegre/RS; Topomorfose, na Expo 90 (1990), em Osaka/Japão; Brasileirinha, na Galeria Gestual (2003), em Porto Alegre/RS; Ano Brasil na França, no Espaço Boa.Boa (2005), em Hossegor/França; Acerca, na Galeria Gestual (2016), em Porto Alegre,RS; Aramados, no Espaço da Maya (2020), em Bagé/RS; Tierra Flor, no Espacio Foto Arte (2023), em Punta Del Este/UY.
Viajou pelo país na pesquisa das fibras, suas transformações e aplicações, principalmente em suas visitas à Floresta Amazônica e à Ilha do Sal, no Piauí. Na América Latina, em viagens à Colômbia, Venezuela, México, Peru e Uruguai, dedicou-se durante um período ao estudo das tramas, texturas e iconografia da arte pré-colombiana. Muito de seu trabalho como artista decorre de suas experiências de viagem, realizando importante trabalho com diferentes comunidades, no que diz respeito a sua revitalização e produção artesanal, sempre enfatizando a origem tradicional local.