Viagem sem volta
Titulo: Viagem sem volta
Autor: Marcos Medeiros
Capa: Flexível
Tamanho: 21 x 28 cm
Peso: 570gr
Páginas: 162
ISBN: 978-65-997536-0-2
Tantos gênios dessa arte já falaram com maestria sobre o assunto. Como Cartier-Bresson, que cravou que “suas primeiras 10.000 fotografias serão as piores”, e que “você apenas tem que viver, e a vida te dará suas fotografias.” Minha favorita, deste que é um dos maiores de todos os tempos, no entanto, é: “Para mim, a câmera é um caderno de desenhos, um instrumento de intuição e espontaneidade”.
Tantos gênios dessa arte já falaram com maestria sobre o assunto. Como Cartier-Bresson, que cravou que “suas primeiras 10.000 fotografias serão as piores”, e que “você apenas tem que viver, e a vida te dará suas fotografias.” Minha favorita, deste que é um dos maiores de todos os tempos, no entanto, é: “Para mim, a câmera é um caderno de desenhos, um instrumento de intuição e espontaneidade”. E foi justamente com os mais simples de todos os instrumentos - lápis e papel - que eu comecei ainda criança a me relacionar com o mundo lá fora. Desde pequeno, eram através dos desenhos que eu usava a imaginação, e onde me sentia mais confortável para contar histórias. Talvez reflexo das minhas redações, no máximo levemente acima da nota de corte, sempre fui um sujeito muito mais “visual”. Acidentalmente, acabei levando a frase de monsieur Cartier-Bresson ao pé da letra, ao me dedicar mais seriamente a estudar fotografia, suas técnicas, seus equipamentos e suas possibilidades. Não há nada mais espontâneo do que um retrato. Não existe um assunto que seja mais intuitivo. Devo pedir para tirar uma foto? Devo abrir o obturador de forma incógnita? Já ouvi opiniões diferentes de grandes profissionais sobre suas formas de registrar um momento. Uns, acreditam que o correto é pedir, e defendem que a necessidade de uma relação transparente, outros, dizem que isso altera a verdade da imagem.