Sabor! Nessa palavra reside a chave de todo o problema alimentar. Sem dúvida, a propriedade nutritiva da alimentação também é importante; sem ela não poderíamos viver. No entanto, como Luther Burbank observou com perspicácia, se eliminarmos a palatabilidade (isto é, o sabor) dos alimentos, estes não passarão de um medicamento, “a ser tomado porque produz certos resultados necessários”. Além disso, um pouco deste medicamento ajuda muito.
Horace Fletcher viveu durante anos com onze centavos por dia; e dois professores universitários – Dr. JL Henderson de Harvard e Dr. Graham Lusk de Cornell – demonstraram, de forma independente, que um centavo por dia, gasto de forma inteligente, é suficiente para manter corpo e alma juntos. Quanto mais gastamos em comida – e provavelmente gastamos em média cinco vezes essa quantidade - esse investimento vai principalmente para o sabor.
É o sabor que nos faz querer pagar mais por uma boa manteiga do que por uma boa margarina, por frango fresco do que por aves refrigeradas, por presunto da Virgínia do que por presunto comum, e assim por diante em toda a lista de alimentos; pois não há diferença no valor nutritivo em nenhum desses casos.